Cachorro pode comer maracujá? O maracujá figura na lista de frutas cultivadas e muito apreciadas em países como o Brasil, e é fonte de diversos nutrientes importantes para a nossa saúde. Mas será que o consumo de maracujá por cães pode ser prejudicial a saúde?
O maracujá é uma fruta saborosa, nutritiva e a polpa muito utilizada para a preparação de sucos e doces. Trata-se, sem dúvida, de um alimento com alto valor nutricional e trás inúmeros benefícios a saúde do ser humano. O maracujá é conhecido por ser uma importante fonte de vitaminas, como a vitamina A, C e vitaminas do complexo B. Além disso, é uma fruta que apresenta outros nutrientes importantes para a saúde, como os sais mineiras, a exemplo do ferro, sódio, cálcio e fósforo.
Cachorro pode comer maracujá? |
Além da polpa do maracujá, utilizada no preparo de alimentos, doces e sucos, as folhas da planta são usadas também com finalidades terapêuticas. Conhecidas pela ação calmante, essas folhas são utilizadas em diversos tipos de tratamentos naturais, como por exemplo para pacientes com asma, ansiedade, e hiperatividade.
A questão mais importante em relação a essa deliciosa fruta, que apresenta tantas qualidades é determinar se o consumo por cães pode ser de alguma forma prejudicial a saúde, ou se nossos amigos de quatro patas podem aproveitar todas nutrientes dessa fruta da mesma maneira que o ser humano.
Cachorro pode comer maracujá?
Para os cães, infelizmente há um problema importante em relação ao consumo do maracujá. Apesar da polpa em si não ser considerada tóxica para cachorros, as sementes são.
Assim como acontece com outras frutas, como por exemplo as maçãs e as uvas, as sementes do maracujá contém uma substância chamada cianeto, e essa substância é tóxica para os cachorros. Como no caso do maracujá é muito difícil de separar a semente da polpa, a resposta para a nossa questão inicial é não, cachorro não pode comer maracujá.
Um ponto importante que vale a pena comentar é que apenas a semente dessa fruta apresenta toxicidade para os cães, enquanto outras partes da planta não são consideradas tóxicas. Um bom exemplo disso é o uso das folhas da planta para o tratamento caseiro de cães muito nervosos ou hiperativos, que utilizam as folhas do maracujazeiro para o preparo de um chá.
Os cachorros e o pé de maracujá, ou maracujazeiro.
Se você mora em uma casa, sítio ou fazenda que tem um maracujazeiro ao alcance de seus cães, tenha muito cuidado.
Apesar de parecer improvável o interesse de um cão por uma fruta ácida como o maracujá, não é impossível que ele tente comer a fruta diretamente no pé ou até mesmo depois que ela cai no chão. Procure manter seus cachorros afastados dos maracujazeiros, especialmente se eles já tiverem demonstrado interesse por essa fruta em algum momento.
O mais indiciado em casos como esse, é restringir o acesso ao local onde está o pé de maracujá, de maneira que ele não tenha como alcançar o local sem a supervisão de alguém. Lembre-se que a ingestão das sementes de maracujá pode ser muito prejudicial a saúde dos cães e não podem ser consumidas por eles de maneira nenhuma. No caso de ingestão acidental, leve-o imediatamente ao veterinário e siga corretamente o tratamento indicado.
Alimentos feitos com maracujá
Outro ponto importante em relação aos doces e demais alimentos preparados com o maracujá é que, em geral, esses pratos ou guloseimas utilizam toda a polpa da fruta no preparo, incluindo as sementes. Doces, mousses e caldas que costumam ser preparados com a polpa do maracujá, em geral também contêm sementes, e isso torna qualquer um desses pratos proibidos para o consumo canino.
Até mesmo o suco de maracujá pode conter os caroços, sejam inteiros ou batidos, portanto também não podem ser oferecidos aos cães. Lembre-se que alguns desses pratos também podem conter outros ingredientes que devem ser evitados, como o açúcar, alguns temperos e o leite, no caso dos cães intolerantes à lactose.
Importante: O conteúdo desse blog tem caráter meramente informativo, e em nenhuma circunstância, substitui a orientação de um veterinário, especialmente no caso de distúrbios de fundo alimentar, intoxicação, ou qualquer outra patologia relacionada à ingestão de alimentos ou outros produtos. Sempre que houver qualquer sintoma atípico com seu pet, leve-o imediatamente ao veterinário. Lembre-se que quanto mais cedo for diagnosticado o problema, maior a chance de cura.
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